segunda-feira, 1 de abril de 2013

Meditação da Mulher ,Segurando a mão de Deus


 

Segurando a mão de Deus


Contudo, sempre estou contigo; tomas a minha mão direita e me susténs. Salmo 73:23

Desde que me lembro, sempre tive medo de atravessar ruas, especialmente quando o tráfego é intenso. Ainda hoje, eu aceitaria alegremente uma mão que me ajudasse a atravessar a rua. Certa noite, meu esposo e eu fomos fazer compras no mercado e estacionamos o carro do outro lado da rua. Ao retornar para o carro, meu esposo andou à minha frente com as sacolas de compras e, naturalmente, esperava que eu o seguisse. Contudo, fiquei separada dele por causa do trânsito. No momento em que eu estava para atravessar a rua, um riquixá passou por mim a toda velocidade, e tão perto que poderia ter passado por cima dos meus artelhos. Fiquei aterrorizada. Minhas pernas pareciam gelatina e meu coração disparou. Quando finalmente cheguei ao carro, meu esposo perguntou: “Por que você demorou tanto?” Eu disse algo acerca do veículo, mas na verdade ele não estava escutando, já que seu maior interesse era ir embora. Não vi necessidade de dizer-lhe algo mais.
Desde aquele incidente, tenho pensado muito em meu medo de atravessar ruas. Já me perguntei: Por que tenho tanto medo? Por que não posso ser como as vacas que se deitam no meio da estrada, ruminando tranquilamente? Elas não parecem ter medo – nenhum motorista pensaria em colidir contra elas. Passariam ao redor delas, por

respeito. O que as vacas têm que eu não tenho? Eu seria mais corajosa se tivesse chifres?
Na presença do medo, não se pode relaxar. Eu sabia que precisava de algo melhor do que chifres. Precisava confiar em Deus e não temer desnecessariamente. (É lógico que um pouco de medo é bom, para que sejamos cautelosos.) Sou grata a Deus para sempre, por toda a Sua proteção ao longo da minha vida. Nunca fui atingida por algo – pelo menos não desde que me tornei adulta. Quando eu tinha três anos de idade, saí para a rua sozinha e fui até o meio dela. Um ciclista me atingiu e depois caiu em cima de mim. Foi uma queda gentil – ele havia reduzido a velocidade consideravelmente, e assim não me machuquei. Duas mulheres na rua me ergueram e me mandaram voltar para casa. Talvez tenha sido esse o início do meu medo. Mas agradeço a Deus por me acompanhar sempre, me vigiando e me segurando com a Sua mão. Não desejo nunca soltar a mão dEle. O Senhor me leva com segurança através das tormentas da vida. Com Ele ao meu lado, não preciso ter medo, nunca mais.
Birol Charlotte Christo

Terça, 2 de abril


Meditação da Mulher Fonte: Cpb.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário