Mostrando postagens com marcador Ravivamento e Reforma. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ravivamento e Reforma. Mostrar todas as postagens

sábado, 23 de junho de 2012

Necessitamos verdadeiramente de reforma?

Necessitamos verdadeiramente de reforma?
O termo “reforma” tem sido evitado por muitos, exatamente por fazer lembrar de movimentos ou pessoas extremistas que causaram prejuízos à compreensão da graça maravilhosa de Cristo. Assim, milhares foram conduzidos ao legalismo e, como conseqüência, uma vida triste e espiritualmente fracassada.
Hoje, parece que algo diferente está acontecendo. Estamos ouvindo a palavra “reforma” sendo anunciada como um “apelo urgente” pela própria igreja. Mas estamos realmente necessitando de reforma? E, qual o significado desta reforma?
Ao longo da história bíblica encontramos todos os profetas de Deus pedindo reformas para o povo de Deus, ou seja, eles pediam mudança de hábitos, práticas, ideias e teorias.
Sabemos que Deus tem um plano para cada área da vida humana. Sendo assim, podemos fazer uma profunda avaliação para verificarmos se estamos dentro do plano de Deus para cada área da nossa vida ou não. Observe de forma rápida as principais áreas da vida humana e o plano de Deus:
1. Área espiritual – a Palavra de Deus na mente e no coração;
2. Área física – os oito remédios da natureza;
3. Área financeira – a proposta de fidelidade e gratidão (dízimos e ofertas);
4. Área social – o plano de desenvolvimento e crescimento integral;
5. Área emocional – a Lei Moral de Deus;
6. Área mental – a preservação da mente pela vigilância dos cinco sentidos;
7. Área laboral – a convocação para o serviço e missão de Cristo.
Isaías, um dos grandes profetas reformadores, fez o seguinte apelo ao povo: “Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que executam planos que não procedem de mim e fazem aliança sem a minha aprovação, para acrescentarem pecado sobre pecado! Que descem ao Egito sem me consultar, buscando refúgio em Faraó e abrigo, à sombra do Egito! Mas o refúgio de Faraó se vos tornará em vergonha, e o abrigo na sombra do Egito, em confusão. Porque os príncipes de Judá já estão em Zoã, e os seus embaixadores já chegaram a Hanes. Todos se envergonharão de um povo que de nada lhes valerá, não servirá nem de ajuda nem de proveito, porém de vergonha e de opróbrio” (Isaías 30:1-5).
O profeta revela a condição de rebeldia do povo e apresenta suas atitudes:
1. Executam planos que não são de Deus;
2. Fazem acordos sem a aprovação do Senhor;
3. Pedem conselhos para os egípcios;
4. Buscam a proteção e abrigo dos egípcios.
Em seguida, ele apresenta as consequências de preferir os conselhos e planos do Egito:
1. Ai dos filhos rebeldes, o refúgio do Egito se tornará em vergonha;
2. O abrigo se tornará em confusão;
3. Todos serão envergonhados.
Parece-me que o problema de Israel e sua realidade se assemelham ao nosso. Necessitamos de mudanças urgentes para vivermos também a experiência de renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração e uma ressurreição da morte espiritual.
Contudo, “a reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se”  (Review and Herald, 25).
O Espírito Santo é o único que pode nos conduzir às mudanças necessárias em nossa vida para que, finalmente, como igreja, estejamos com os pés e o coração dentro do grande plano de redenção de Deus. Sendo assim, clamemos juntos pelo derramamento do Espírito sobre cada um de nós para termos poder para vivermos a tão urgente experiência de reavivamento e reforma.
Manassés Queiroz
Reavivamento e Reforma

sábado, 9 de junho de 2012

Reavivamento e reforma: (Dn 3 e Ap 13) A solução para impactar o mundo todo.

Reavivamento e reforma: (Dn 3 e Ap 13) A solução para impactar o mundo todo.

Daniel 3 apresenta uma das histórias mais fascinantes de confronto entre o que é verdadeiro e falso. A adoração era o tema central em um clímax de obediência ou desobediência. Os três amigos de Daniel foram inseridos em um duelo que lhes custaria a própria vida caso, teimosamente, permanecessem fiéis ao Deus que serviam em detrimento dos deuses babilônicos e do próprio rei. Apocalipse 14 apresenta uma mensagem que ecoará até os confins da terra e despertará, em breve, a ira do dragão, de seus anjos e de seus seguidores na terra. Assim como no passado, uma imagem será levantada. Não será uma imagem física como foi no caso de Nabucodonosor, mas uma imagem do poder pagão simbolizado por esta mesma estátua. A lei dominical, o sinal da besta será levantado em breve como sinal do poder do paganismo, do baal e mitraismo moderno. Todos terão que tomar uma decisão escolhendo o lado que ficarão nesta grande controvérsia.
Em Daniel 3, a estátua erigida possuía 60 côvados de altura e 6 de largura. O número 60 simbolizava o deus maior em Babilônia e o número 6 o deus menor. Somando a estes, havia o número 600 que era símbolo de toda a conjuntura religiosa pagã daquele reino. Isto lhe faz lembrar de algo? 600 + 60 + 6 = 666. Apocalipse 13:15-17 nos ensina que a besta teria um número e teria um sinal. O número é representação máxima do paganismo. O domingo, sinal da besta, é a representação máxima da contrafação. Adoração verdadeira x adoração falsa lutarão pela supremacia de nossas decisões em pleno tempo do fim. Para enfrentar essa adversidade, os cristãos de nosso século precisarão possuir as mesmas qualidades que tiveram os jovens hebreus de Daniel 3. A prova será muito dura e a nossa decisão precisará ser mais do que um simples ‘eu aceito’. Os jovens da narrativa, por suas fidelidades, tiveram a oportunidade de pregar para toda a nação babilônica. Interessante notar que, o poder da pregação do evangelho advém de nosso testemunho.

A pregação se torna poderosa e alcança as multidões com poder, somente quando nossa vida é coerente com a mensagem que pregamos. Toda a nação foi evangelizada quando este três jovens resolveram testemunhar de sua fé mesmo em situação probante. Da mesma forma, a pregação do evangelho somente alcançará o mundo todo em nossos dias, quando o povo de Deus viver a verdade presente. O poder do evangelho ultrapassará fronteiras e todos serão alcançados por um evangelho vivido, praticado e testemunhado. A revelação nos ensina que “O mundo ficará convencido, não pelo que o púlpito ensina, mas pelo que a igreja vive [...] O ministério anuncia do púlpito a teoria do evangelho; a piedade prática da igreja demonstra seu poder” (Serviço Cristão, p.51).

É interessante notar que, os jovens hebreus saíram da fornalha sozinhos. O poderoso anjo ali permaneceu. Talvez Ele tenha permanecido na fornalha para nos ensinar que, muitos outros, inclusive em nosso século, seriam lançados nas fornalhas das aflições da vida por serem fiéis a Cristo. Deus espera que nós decidamos entrar na fornalha. Se assim acontecer, saiba que Ele, ali, estará nos esperando. Precisamos começar a orar constantemente pedindo a Deus o poder da presença do Espírito Santo em nossas vidas. Hoje precisamos cultivar fé em Deus e permitir a transformação de nosso caráter à semelhança de Jesus. Lembre-se que “O caráter é um poder. O testemunho silencioso de uma vida sincera, desinteressada e piedosa, exerce influência quase irresistível. Manifestando em nossa vida o caráter de Cristo, com Ele cooperamos na obra de salvar almas. Somente revelando em nossa vida o Seu caráter é que podemos com Ele colaborar. E quanto mais vasta a esfera de nossa influência, tanto maior bem podemos fazer. Quando os que professam servir a Deus seguirem o exemplo de Cristo, praticando na vida diária os princípios da lei, quando todos os seus atos testemunharem de que amam a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos, então a igreja terá o poder de abalar o mundo” (Parábolas de Jesus, p. 339-441).
Fonte:Novo Tempo