sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Meditação da Mulher ,Despedida



Despedida 

Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria. Salmo 90:12

Os seres humanos parecem odiar naturalmente despedidas, mesmo quando elas acontecem com um bom propósito – filhos saindo para a escola, amigos ou parentes mudando-se para ir em busca de oportunidades em sua carreira ou simplesmente saindo em férias. Considerando as fragilidades e incertezas da vida, sabemos que existe a possibilidade de não nos vermos mais nesta vida. A pior despedida é a que vem por causa da morte. Até mesmo cristãos sinceros, cuja teologia está firmemente enraizada na crença de que a morte é um mero sono prolongado, ainda acham difícil dizer adeus.
Recentemente, um membro da equipe trouxe a notícia de que um eminente advogado, que se apresentava regularmente diante do meu tribunal, estava enfermo. Na ocasião, o diagnóstico era desconhecido. Aquele homem vibrante, de aparência saudável, estava no apogeu da vida. Don era tão popular entre os colegas como entre os clientes, os funcionários do fórum e o judiciário, devido a sua conduta agradável e profissional. Dentro de três semanas, ele se viu confinado a uma cadeira de rodas porque estava fraco demais para ficar em pé ou caminhar. O diagnóstico foi o de câncer inoperável nos pulmões e no fígado, e com seis meses para viver. Como ele não era fumante, presumia-se que a fonte primária da malignidade fosse outra.
Na sexta-feira, recebi uma carta aberta, enviada em nome de Don. Nela, ele nos pedia que não nos entristecêssemos com sua partida. Mesmo naquela circunstância difícil, ele encontrou a energia e a vontade de tornar a situação mais fácil para aqueles que

deixaria para trás.
A pergunta para hoje é esta: Como você passaria o resto da sua vida se soubesse que teria apenas seis meses para viver? Muitos de nós tomariam a decisão de ser mais bondosos, gentis e muito mais generosos e carinhosos com os que nos rodeiam. Passaríamos menos tempo perseguindo coisas materiais, irritando-nos e discutindo sobre questões inconsequentes.
Sobre a cruz, Cristo tomou tempo em meio à dor e tristeza para conceder salvação ao criminoso que se arrependera (Lucas 23:39-43). Tomou tempo para garantir que sua mãe, Maria, teria supridas as suas necessidades físicas e emocionais, dando a ela Seu discípulo, João, como filho (João 19:26, 27).
Pela graça de Deus, vivamos cada dia da melhor forma possível. Nunca sabemos quando teremos que dizer adeus.

Avis Mae Rodney

16 de fevereiro Sábado
Meditação da Mulher Fonte: Cpb.com

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