quinta-feira, 12 de julho de 2012

Meditação da Mulher , Sua lei, nossa proteção

Sua lei, nossa proteção

Quantas vezes Eu quis abraçar todo o seu povo, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram! Mateus 23:37, NTLH

Minha gatinha não gostou de ficar confinada na lavanderia, enquanto eu arrumava o carro e trancava a casa, como preparativo para nosso longo percurso. Tive pena dela, mas não podia permitir que sua prioridade fosse perseguir borboletas, em lugar de obedecer ao meu chamado. Kelly gostou menos ainda quando a coloquei na gaiola de transportar gatos, sobre o assento dianteiro do meu carro. Enquanto viajávamos, ela guinchava, uivava, arranhava e reclamava. Minhas tentativas de pacificá-la foram infrutíferas. Ela persistia com todo tipo de objeções. Liguei a música, sem resultado. Umas três horas e meia mais tarde, eu estava pronta para uma folga, do volante e das reclamações.
Quando tirei Kelly da gaiola, prendi a correia nas tiras de couro que ela usava ao redor do peito. No momento em que abri a porta do carro, ela saltou para fora, ansiosa. Nesse momento, um carro entrou no estacionamento. Kelly ficou apavorada e tentou correr para baixo do meu carro. Felizmente, segurei firmemente a correia. Falei com ela em tom tranquilizador, mas seu medo era maior que meu cuidado. Ela se retorcia e remexia quando a peguei e levei a um canteiro gramado. Sentei-me e a afaguei, mas ela continuava puxando a correia, tentando fugir para uma área que considerava mais segura. Senti-me um pouco ofendida pelo fato de ela não ter-se acalmado com meu carinho e presença.
Quando a coloquei de volta dentro da gaiola, ela ficou contente com a segurança que aquela restrição proporcionava. Nem acreditei que ela não tivesse miado uma única vez até chegarmos ao nosso destino.
Nesse episódio, reconheci as semelhanças com nossa caminhada espiritual. Podemos ficar ressentidas com as restrições postas sobre nós, até que sejam adequadamente explicadas e as alternativas consideradas. Somos dignas de confiança quanto a obedecer ao chamado do Pai celeste, quando estamos preocupadas com outras coisas? Podemos ficar indiferentes quanto à tranquilidade que Ele nos oferece, e confiar em nosso próprio discernimento quanto ao que temer, em vez de nos aconchegarmos à Sua carinhosa proteção. Eu me pergunto se Deus Se ofende quando não confiamos no Seu cuidado por nós. Nosso Pai celestial também passou por inconveniências quando Se identificou com nossos apuros, e nos proporcionou a salvação.
Bridgid Kilgour
12 de julho quinta

Meditação da Mulher Fonte: Cpb.com

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