
Os que alegam conhecer a verdade e
compreender a grande obra que deve ser feita neste tempo, devem
consagrar-se a Deus, alma, corpo e espírito. No coração, no vestuário,
na linguagem, em todos os aspectos, devem estar separados das modas e
práticas do mundo. Devem ser um povo especial e santo. Não é seu
vestuário que os torna povo especial (peculiar, diz a Bíblia inglesa, em
Tito 2:14); mas, por serem um povo especial e santo, não podem ter os
sinais de semelhança com o mundo.
Como um povo, devemos
preparar o caminho do Senhor. Cada partícula de habilidade que Deus nos
concedeu, deve ser posta em uso, no preparo de um povo segundo o modelo
de Deus, segundo Seu molde espiritual, povo que subsista neste grande
dia da preparação de Deus.
Muitos que supõem que irão ao Céu são
cegados pelo mundo. Suas idéias quanto ao que constitui a educação e
disciplina religiosas são vagas, apoiando-se apenas em probabilidades.
Muitos há que não têm uma esperança inteligente, e correm grave risco de
praticar exatamente as coisas que Jesus ensinou não deverem fazer, em
comer, beber e vestir-se, prendendo-se ao mundo de várias maneiras. Têm
eles de aprender ainda as sérias lições, tão necessárias ao crescimento
na espiritualidade, de sair do mundo e ser separados.
Seu coração é dividido, a mente carnal
clama por conformidade e semelhança com o mundo em tantas maneiras, que
mal se distingue a linha de separação do mundo. Dinheiro, o dinheiro de
Deus, é despendido para se fazerem notados segundo os costumes do mundo;
a experiência religiosa é contaminada de mundanidade, e a prova do
discipulado — a semelhança com Cristo em abnegação e em levar a cruz —
não é discernível pelo mundo ou pelo universo celeste.
A questão a ser acertada é: “Estamos
dispostos a separar-nos do mundo, para que possamos nos tornar filhos de
Deus?” Isso não é obra de um momento, ou de um dia; não é conseguido
pelo simples prostrar-se junto ao altar da família e ali oferecer
serviço de lábios. … É obra de toda a vida. O amor a Deus tem de ser um
princípio vivo, dirigindo todos os atos, palavras e pensamentos.
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 169.
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